Gostaria de postar uma curiosidade que ocorreu durante a criação do Ciclo das Sombras.

E isto não é tudo, lembro de uma cena que eu queria escrever, no qual um dos personagens, não lembro agora se era o Ulrich ou o Wagner, tinha que fazer determinada coisa, quando eu cheguei na parte de descrever a ação, simplesmente travei, porque, em minha imaginação, o personagem não fazia o que eu queria que ele fizesse, mas sim o que ele queria. Conseguem entender a doideira? O mais engraçado de tudo isso é, que enquanto eu não descrevi o que o personagem fez, não consegui escrever mais nada... e o livro só voltou a ser escrito depois que eu escrevi a cena da forma como o personagem quiz e não como eu queria escrever...
Às vezes, chego a pensar se eu não estou doida, como Douglas, que fica ouvindo e vendo coisas... porque os meus personagens tomam uma proporção tão real que, quando eu terminei O Ciclo, confesso que senti um vazio tão grande como se eu tivesse perdido pessoas muito queridas em minha vida.
Mas é isso, loucuras à parte, acredito que independente do que acontece quando eu escrevo, se não fosse a forma tão real da estória, acredito que vocês não teriam gostado tanto do Ciclo, pois uma das minhas maiores preocupações quando escrevo uma estória, mesmo sendo ficção, é que ela tem que ser real, independente de qualquer coisa, porque quanto mais real ela for, mais o leitor vai se interessar e manterá a vontade de continuar a leitura.
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