terça-feira, 26 de abril de 2011

Frase da semana n. 10 - Comentários

     Olá Leitores Queridos!!

     Resolvi, a partir de hoje, criar uma sistemática, que não ocorrerá sempre (esta foi boa não? Que incoerência!), mas logo vou explicar.
     Eu procuro postar semanalmente, uma frase que acho interessante e que sempre me faz refletir sobre ela. Disse que não ocorreria sempre o comentário à frase, pois existem algumas frases que eu posto no blog, porque não bonitas, mas não me levam à uma reflexão profunda sobre seu significado. Compreenderam agora?
     Pois então, vamos lá:

    A frase desta semana é: "O infortúnio põe a prova os amigos e descobre os inimigos." Epiteto

    
     Fiquei muito pensativa sobre esta frase. E confesso que é absolutamente verdadeiro seu significado. Passei por situações que provaram claramente que nós conhecemos quem realmente é nosso amigo e quem é nosso inimigo. E, às vezes, a situação nem precisa ser tão de desgraça e infelicidade assim. Basta dizermos não a quem julgamos amigos para observarmos que ele não era tão amigo assim. E é impressionante como funciona. Vocês já experimentaram fazer isto alguma vez?
    Eu já fiz isto, não por maldade ou só por dizer não, fiz porque achei que estava servindo mais do que qualquer outra coisa e sabem o que aconteceu? As pessoas se afastaram, meu queridos ditos amigos... Chega a ser hilário o fato.
    Como sou escritora, vou aproveitar a situação para inventar uma breve estória:

    "Há alguns anos atrás, havia uma jovem professora de assuntos esotéricos. Ela tinhas poucos, mas bons alunos que pareciam realmente interessados em aprender as artes da natureza. Esta professora, sempre que podia, oferecia carona aos alunos, pois não via empecilho em tal atitude. Certa vez, observando mais atentamente as atitudes de seus alunos, ela percebeu que eles não estavam assim tão interessados em aprender o que ela ensinava e sim na comodidade que isto implicava: aprender e ter locomoção gratuita. Então ela tomou uma atitude: disse aos alunos que não mais poderia oferecer carona a eles, pois iria para outros caminhos. Sabem o que aconteceu? Imediatamente, os alunos pararam de estudar. A professora ficou muito triste, pois percebeu que a Arte que era ensinada não tinha valor algum se a comodidade não fosse contemplada..."

     Fim da estória.
     Isto não é engraçado? Na verdade, é triste porque indica que as pessoas, nos dias atuais, estão muito mais preocupadas em ter conforto, em serem servidas e não a servir. A palavra amizade, atualmente, está com o conceito cada vez mais deturpado em decorrência das pessoas que estão cada vez mais egoístas e egocêntricas. Elas não pensam mais no outro e sim, em si mesmas e que o resto que se vire. Não existe mais aquela coisa de se colocar no lugar do outro antes de tomar alguma atitude. Para quê fazer isto? Não há necessidade... Não existe mais o: "será que eu gostaria que isso acontecesse se eu estivesse no lugar dele ou dela?" Para quê? É mais fácil fazer o que eu quero e os outros que se danem...
     É Leitores Queridos, infelizmente, as coisas estão encaminhando-se para este rumo... e tendem a piorar!
    Há outros exemplos a citar e, para que isto não vire um livro (risos) contarei mais uma "fábula" aqui e depois irei embora para que vocês, se acharem válido, reflitam sobre o que escrevi.
     "Havia dois amigos que se davam muito bem. Tinham as mesmas opiniões sobre diversos assuntos. Certa vez, um deles convidou o amigo para ir a um determinado lugar e explicou o caminho, mas o outro amigo ficou receoso e solicitou que o amigo o acompanhasse, pois tinha medo de se perder. Na primeira vez, o amig foi junto, mas na segunda vez, o outro amigo percebeu uma certa má vontade em acompanhá-lo. O amigo não disse nada, ficou quieto e pensou: "Se eu estivesse no lugar do meu amigo, eu teria má-vontade em ajudá-lo?" A resposta foi não, pois o amigo tinha por ideia que: amigos são para ajudar uns aos outros. Alguns dias se passaram e o outro amigo pediu a ele que o levasse em outro lugar, que não estava no caminho deste amigo, mas o amigo  sorriu e o levou, pois não lhe custava nada ajudar. O resultado da estória foi que um amigo ajudou e o outro não sentiu tanta vontade assim de ajudar. O amigo que não teve ajuda se virou sozinho e voltou ao lugar novamente, até um pouco contente por saber que conseguira fazer o trajeto sem se perder, mas triste por outro lado, porque o amigo que acreditava, iria ajudá-lo, não estava com vontade de acompanhá-lo, mas quando ele pediu que para que fosse levado a determinado lugar, não houve má-vontade nem hesitação."
      Fim da estória.
      Certo, sei que este "monte de amigos" deve ter ficado um pouco confuso, mas na verdade, estas duas "fábulas" que eu inventei aqui foi só para ilustrar o fato de que, hoje em dia, a gente pode contar nos dedos quem realmente é nosso amigo. E, se bobear, sobram os dedos da mão e não encontramos amigo nenhum. A verdade de tudo isso é que, quando a situação aperta mesmo, é aí que a gente descobre quem é o nosso amigo e quem é que parece nosso amigo.
       Muito bem dita a frase desta semana...
      
       Até a próxima queridos Leitores,
         

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dia Mundial do Livro

             Olá Queridos Leitores!

         Sinto muito ter escrito somente hoje, mas de qualquer forma, eu não poderia deixar de comunicar que no dia 23 de abril, foi comemorado o Dia Mundial do Livro. Fiz uma pesquisa pela Internet e coloquei o link do texto na íntegra para que vocês pudessem ler. O que eu achei interessante, copiei e colei neste post, claro, dando os devidos créditos que devem ser respeitandos. Espero que gostem :)

Dia Mundial do Livro

      O Dia Mundial do livro foi instituído pela Unesco em 1996, é celebrado em mais de 100 países, e mobiliza uma vasta rede internacional de editores, livreiros, bibliotecários, associações de autores, tradutores e muitos outros amigos da causa do livro e da leitura. É importante que se tome consciência dos benefícios econômicos, morais e cívicos da leitura, para que os indivíduos possam engajar-se na luta por um mundo melhor.
       A escolha do dia deve-se ao fato que vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram em um 23 de abril.
       O acesso à herança cultural através do livro possibilita o enraizamento do sujeito na comunidade, por dar-lhe suporte e coesão de idéias. O sentido comunitário do livro deve ser visto como prioritário, principalmente na educação das crianças. No discurso dos educadores, intelectuais e escritores,o livro é um alicerce importantíssimo para a formação de uma sociedade mais justa e igualitária.
      "O livro constitui um meio fundamental para conhecer os valores, os saberes, o senso estético e a imaginação humana. Como vetores de criação, informação e educação, permitem que cada cultura possa imprimir seus traços essenciais e, ao mesmo tempo, ler a identidade de outras. Janela para a diversidade cultural e ponte entre as civilizações, além do tempo e do espaço, o livro é ao mesmo tempo fonte de diálogo, instrumento de intercâmbio e semente do desenvolvimento"

      O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha. A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propuseram este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
      Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes. Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos dos autores, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.



quarta-feira, 13 de abril de 2011

E-mail novo

     Queridos leitores!!!


      Estou postando para deixar um comunicado importante. Meu e-mail michele_irigaray@pop.com.br  está
com problemas e eu não consigo abrí-lo para ver minhas mensagens. Logo, peço encarecidamente, que vocês escrevam para micheleirigaray@yahoo.com.br



       Desde já agradeço muito a atenção!!!



           Abraços!

sábado, 9 de abril de 2011

Violinos...

       Olá Leitores!

          Não sei se cheguei a comunicar para vocês que, durante as minhas férias, eu voltei a estudar violino. Fazia uns 5 que eu havia parado de estudar. Agora, resolvi retomar meus estudos antes de decidir vender meu violino. :)
       Lembrando deste fato, gostaria de postar aqui, um poema muito antigo que eu escrevi e que fala sobre violinos...
       Gostaria de pedir, encarecidademente que, se acaso, alguns de vocês quiser copiar meu poema, que por obséquio, respeite o direito autoral e coloque meu nome como autor. Desde já agradeço a compreensão.


           A Valsa

Um, dois, três... um, dois, três...
Marca o compasso da valsa
Como se chamassem por alguém
E meu coração solitário clama por alguma coisa
que não se pode explicar...

Algo bem mais amplo, que dure
muito além do que estamos acostumados a viver
Que quebre a barreira do som
A lei da gravidade
Que rompa com tudo aquilo que é conhecido
Quero, anseio por alguma coisa
Que chame a atenção
Que prenda o fôlego
Que faça o coração parar
algo tão sublime, que nem a eternidade possa separar

Um, dois, três... um, dois, três...
E a valsa continua fazendo meu coração sangrar
Por que aquilo que desejo é tão difícil de alcançar?

Um, dois, três... um, dois, três...
O violino geme na solidão
Um, dois, três... um, dois, três...

Doce ilusão de alguém que
vaga sempre a sonhar...

Um, dois, três... um, dois, três...
Já não é mais uma valsa...
E sim, a dor de uma alma inquieta
Sempre em busca do passado

Como se quisesse voltar e descobrir
onde ficou a ilusão

Um, dois, três... um, dois, três...
O violino retoma seu ritmo nostálgico
Ao longe, ouve-se uma canção

Um, dois, três... um, dois, três...

Enquanto sangra um coração...



Michele Irigaray (Junho de 1997)

Novidades na página Pensamentos, filosofias e inspirações

      Queridos Leitores!!!
      Escrevo hoje para avisar a vocês que há novidades na página Pensamentos, filosofias e inspirações.
      Resolvi reunir todas as frases da semana e escrevê-las em um só lugar. A cada semana, acrescentarei a frase utilizada na página.
      Espero que gostem.

      Abraços a todos!

     Michele Irigaray