Estou passando por aqui para postar mais um pouco do livro.
Espero que gostem.
Cap.1/pt.4
A manhã
de sábado estava fria, anunciando um tímido outono. Kimberly
acordou antes de o despertador tocar. Sentou-se na cama, se
espreguiçou e levantou para abrir a janela. Aspirou o ar fresco e se
espreguiçou novamente.
— Bem,
vamos lá então ─ disse para si mesma.
Foi para
a cozinha preparar o desejum. Enquanto esperava o leite ferver,
preparou algumas bolachinhas salgadas com manteiga e patê para levar
para comer com Douglas. Aproveitou para pegar um pacote de bolachas
recheadas de chocolate que iria levar também. Depois que o leite
estava pronto, Kimberly esquentou água para fazer um chá de
hortelã. Enquanto esperava a água esquentar, bebia o leite. Já
tinha comido quase tudo quando a água começou a ferver. Preparou o
chá e o despejou na garrafa térmica.
Deu uma
olhada geral na cozinha para ver se não havia deixado nada fora do
lugar. Pegou a cesta de piquenique, guardou as bolachas e a garrafa
térmica. Em seguida foi para a sala, onde deixou a cesta em cima da
cadeira que ficava ao lado da porta.
“Vou
tomar um banho rápido e vou sair antes que comece a ficar atrasada”
— pensou enquanto pegava a roupa no quarto e a levava para o
banheiro.
Depois
de pronta, voltou à sala, pegou as chaves do apartamento, a cesta e
saiu.
Já no
ônibus, Kimberly se lembrava da noite de sexta-feira que passara com
Martin. Tinha sido uma noite agradável e divertida e Kimberly chegou
a pensar por um momento se não estava sendo cínica consigo e com
ele, não admitindo de uma vez por todas que gostava dele como amigo
e colega de trabalho e não como namorado.
“Talvez
eu esteja sendo dura demais comigo por não estar me dando uma chance
de ser feliz. Diabos... eu tenho que voltar a viver normal!” —
Pensou se ajeitando melhor no banco.
Mas ela
sabia que iria ser difícil, muito difícil, ainda mais tendo que
relembrar tudo de novo cada vez que ia visitar o tio na clínica de
repouso um sábado sim e outro não.
“Ossos
do ofício e obrigações do Destino...” — concluiu com um
sorriso triste.
Estava
na hora de descer.
Até a próxima,