sábado, 9 de abril de 2011

Violinos...

       Olá Leitores!

          Não sei se cheguei a comunicar para vocês que, durante as minhas férias, eu voltei a estudar violino. Fazia uns 5 que eu havia parado de estudar. Agora, resolvi retomar meus estudos antes de decidir vender meu violino. :)
       Lembrando deste fato, gostaria de postar aqui, um poema muito antigo que eu escrevi e que fala sobre violinos...
       Gostaria de pedir, encarecidademente que, se acaso, alguns de vocês quiser copiar meu poema, que por obséquio, respeite o direito autoral e coloque meu nome como autor. Desde já agradeço a compreensão.


           A Valsa

Um, dois, três... um, dois, três...
Marca o compasso da valsa
Como se chamassem por alguém
E meu coração solitário clama por alguma coisa
que não se pode explicar...

Algo bem mais amplo, que dure
muito além do que estamos acostumados a viver
Que quebre a barreira do som
A lei da gravidade
Que rompa com tudo aquilo que é conhecido
Quero, anseio por alguma coisa
Que chame a atenção
Que prenda o fôlego
Que faça o coração parar
algo tão sublime, que nem a eternidade possa separar

Um, dois, três... um, dois, três...
E a valsa continua fazendo meu coração sangrar
Por que aquilo que desejo é tão difícil de alcançar?

Um, dois, três... um, dois, três...
O violino geme na solidão
Um, dois, três... um, dois, três...

Doce ilusão de alguém que
vaga sempre a sonhar...

Um, dois, três... um, dois, três...
Já não é mais uma valsa...
E sim, a dor de uma alma inquieta
Sempre em busca do passado

Como se quisesse voltar e descobrir
onde ficou a ilusão

Um, dois, três... um, dois, três...
O violino retoma seu ritmo nostálgico
Ao longe, ouve-se uma canção

Um, dois, três... um, dois, três...

Enquanto sangra um coração...



Michele Irigaray (Junho de 1997)

2 comentários:

  1. Oi amiga querida... pode ser sim em alguma ocasião... estão surgindo coisas que estão fazendo com que eu pare com o violino, novamente, por um tempo. Um grande abraço da sempre amiga Michele!

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