Não sei se cheguei a comunicar para vocês que, durante as minhas férias, eu voltei a estudar violino. Fazia uns 5 que eu havia parado de estudar. Agora, resolvi retomar meus estudos antes de decidir vender meu violino. :)
Lembrando deste fato, gostaria de postar aqui, um poema muito antigo que eu escrevi e que fala sobre violinos...
Gostaria de pedir, encarecidademente que, se acaso, alguns de vocês quiser copiar meu poema, que por obséquio, respeite o direito autoral e coloque meu nome como autor. Desde já agradeço a compreensão.
A Valsa
Um, dois, três... um, dois, três...
Marca o compasso da valsa
Como se chamassem por alguém
E meu coração solitário clama por alguma coisa
que não se pode explicar...
Algo bem mais amplo, que dure
muito além do que estamos acostumados a viver
Que quebre a barreira do som
A lei da gravidade
Que rompa com tudo aquilo que é conhecido
Quero, anseio por alguma coisa
Que chame a atenção
Que prenda o fôlego
Que faça o coração parar
algo tão sublime, que nem a eternidade possa separar
Um, dois, três... um, dois, três...
E a valsa continua fazendo meu coração sangrar
Por que aquilo que desejo é tão difícil de alcançar?
Um, dois, três... um, dois, três...
O violino geme na solidão
Um, dois, três... um, dois, três...
Doce ilusão de alguém que
vaga sempre a sonhar...
Um, dois, três... um, dois, três...
Já não é mais uma valsa...
E sim, a dor de uma alma inquieta
Sempre em busca do passado
Como se quisesse voltar e descobrir
onde ficou a ilusão
Um, dois, três... um, dois, três...
O violino retoma seu ritmo nostálgico
Ao longe, ouve-se uma canção
Um, dois, três... um, dois, três...
Enquanto sangra um coração...
Michele Irigaray (Junho de 1997)
Estou louca para te ver tocar violino!
ResponderExcluirOi amiga querida... pode ser sim em alguma ocasião... estão surgindo coisas que estão fazendo com que eu pare com o violino, novamente, por um tempo. Um grande abraço da sempre amiga Michele!
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